A leitura de Zygmunt Bauman, o conhecido sociólogo polonês, é sempre instrutiva nos dias atuais.
Particularmente proveitosa é a leitura de “Modernidade e Holocausto”, obra em que ele faz uma análise extraordinária do genocídio dos judeus e de outras minorias na primeira metade do século XX.O pensador sublinha o fato de que o assassinato em massa, o genocídio, não é propriamente uma novidade na historia da humanidade. Mas o patrocinado por Adolf Hitler tem uma singularidade: não tinha simplesmente o objetivo de livrar-se de adversários, mas era o meio para um fim determinado, um passo a ser dado para chegar a uma sociedade “melhor e radicalmente diferente.”