Financeira cria departamento de assistência psicológica ao consumidor

São Paulo – A financeira Bethania S.A., com sede em São Paulo, anunciou uma iniciativa inédita no mercado: criou o Departamento de Assistência Psicológica ao Consumidor.
O novo departamento tem como objetivo, como o nome já indica, prestar assistência psicológica, inicialmente, aos clientes pessoas físicas. O Departamento de Relações com o Consumidor da empresa registrou que um elevado número desses clientes apresenta alterações de humor significativas e/ou quadros típicos de depressão, geralmente ao encontrarem dificuldade para continuar pagando as prestações ou quando se dão conta do vulto dos encargos embutidos nos financiamentos.

“Eles ficam completamente irracionais”, explica Rodrigo Pasárgada, chefe deste último departamento, “e se recusam a entender que taxas de juros de 500% a 780% ao ano são perfeitamente legais. Ameaçam até chamar a polícia e se irritam ainda mais quando nossos atendentes explicam que seria inútil e que os tribunais em Brasília estão cansados de decidir que os contratos devem ser cumpridos.”
A repetição de episódios do gênero levou a instituição financeira a aumentar o rol de iniciativas na área social. Ela já patrocina creches, promove as obras de artistas plásticos iniciantes, incentiva o trabalho voluntário de seus colaboradores e presta auxílio na recuperação de dependentes químicos. A equipe de psicólogos que contratou deverá promover, basicamente, o reforço e a reorientação do senso de realidade dos clientes que estão apresentando um quadro de perturbações psicológicas significativas, fornecendo-lhes instrumentos para lidar de forma saudável com suas dificuldades. Planeja-se até o sorteio de viagens a Brasília, com visitas orientadas aos tribunais, para que possam conhecer o trabalho que o judiciário está desenvolvendo para devolver ao país um ambiente com a segurança jurídica necessária para o crescimento do país e o incremento dos investimentos produtivos.
“Estamos pensando até”, confidencia, “em estender esse programa aos colaboradores da empresa. Temos observado que alguns funcionários, especialmente os do setor de captação de clientes, estão se sentindo desconfortáveis, com problemas de consciência por levar as pessoas a assinar contratos aparentemente ruinosos. Poderíamos simplesmente demiti-los, mas esta é uma empresa consciente da sua função social: preferimos lhes dar o auxílio necessário à superação dessa crise profissional, deixando para trás paradigmas de moralidade e ética incompatíveis com o o atual momento nacional.”

Fonte: Agência Guanabara

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